Assuntos teológicos

Assuntos teológicos

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Você sabe realmente o que é Idolatria?


você é idólatra? (_não, só católico que é idolatra!) será ???????
o que é idolo? (_Imagem de escultura!) será ???????
O que é idolatria? (_ adorar santo) sará ????????

Bom, antes de entrar diretamente no assunto dos ídolos, vamos ver um outro lado da idolatria.

Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou.
Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.
Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.
Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.
Israel, confia no Senhor; ele é o seu auxílio e o seu escudo.
Salmos 115:3-9
este texto é muito conhecido quando falamos de idolatria, e diretamente ele fala de idolatria, porém tem uma idolatria contida ai que poucos percebem. vamos ver ai:

  • "tem boca, mas não fala."  quantas pessoas temos assim dentro da igreja? não falam da palavra de Deus. ta vendo o pecado, ta vendo o erro, mas prefere não tomar partido. e não falam. nós como servos de Deus temos uma responsabilidade com Deus e devemos falar se Deus mandar. vemos muitos profetas hoje só ministrarem palavras relacionadas a valores financeiros.
  • "tem olhos mas não vêem". muitos ministros hoje fazem vista grossa e não vêem os erros na igreja visando posição social e lucros. as vezes uma ovelha da igreja leva uma vida pecaminosa, sem compromisso com Deus, não dá testemunho, mas o seu dízimo é alto, sua familia é de influência na sociedade. por isso muitos TEM OLHOS ou seja estão vendo o evangelho sendo difamado, estão vendo o testemunho da igreja sendo jogado no ralo, mas preferem NÂO VER.
  • "tem ouvidos mas não ouvem". quantos servos não querem escutar a voz do Senhor. Deus sempre vai falar com os seus. ninguém vai cometer o pecado e pode dizer que não ouviu a voz do Espírito Santo. exemplo. _ nossa estou sentindo um aperto no coração, isso ai é o Espírito Santo dizendo, não faça, porém o homem home está insensível a voz de Deus.
  • poderíamos ir item por item mas o objetivo aqui é mostrar que existe muitos "Ídolos "dentro das nossas congregações e as vezes são até pastores. 
então pelo apresentado acima já percebemos que quando a biblia fala de idolatria, ela não está falando só de adorar imagens de esculturas (santos). não ela esta falando de algo que vai muito mais além.
por que se o problema fosse somente a imagem de escultura então teriam algumas vantagens para que não as adora. por exemplo. um ateu poderia dizer que jamais foi idolatra afinal, ele jamais adorou qualquer tipo de divindade.
um católico ou espírita que se convertesse ao cristianismo poderia dizer que já não era mais idolatra porque já não adora mais imagens de escultura. portanto o importante aqui é definirmos então o que é idolatria, para isso vamos tomar por base.
Então disse Samuel a Saul: Enviou-me o SENHOR a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora a voz das palavras do SENHOR.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito.
Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos.
O que Saul convocou ao povo, e os contou em Telaim, duzentos mil homens de pé, e dez mil homens de Judá.
Chegando, pois, Saul à cidade de Amaleque, pôs emboscada no vale.
E disse Saul aos queneus: Ide-vos, retirai-vos e saí do meio dos amalequitas, para que não vos destrua juntamente com eles, porque vós usastes de misericórdia com todos os filhos de Israel, quando subiram do Egito. Assim os queneus se retiraram do meio dos amalequitas.
Então feriu Saul aos amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito.
E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu ao fio da espada.
E Saul e o povo pouparam a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e as da segunda ordem, e aos cordeiros e ao melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda a coisa vil e desprezível destruíram totalmente.
Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo:
Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e toda a noite clamou ao Senhor.
E madrugou Samuel para encontrar a Saul pela manhã: e anunciou-se a Samuel, dizendo: Já chegou Saul ao Carmelo, e eis que levantou para si uma coluna. Então voltando, passou e desceu a Gilgal.
Veio, pois, Samuel a Saul; e Saul lhe disse: Bendito sejas tu do Senhor; cumpri a palavra do Senhor.
Então disse Samuel: Que balido, pois, de ovelhas é este aos meus ouvidos, e o mugido de vacas que ouço?
E disse Saul: De Amaleque as trouxeram; porque o povo poupou ao melhor das ovelhas, e das vacas, para as oferecer ao Senhor teu Deus; o resto, porém, temos destruído totalmente.
Então disse Samuel a Saul: Espera, e te declararei o que o Senhor me disse esta noite. E ele disse-lhe: Fala.
E disse Samuel: Porventura, sendo tu pequeno aos teus olhos, não foste por cabeça das tribos de Israel? E o Senhor te ungiu rei sobre Israel.
E enviou-te o Senhor a este caminho, e disse: Vai, e destrói totalmente a estes pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até que os aniquiles.
Por que, pois, não deste ouvidos à voz do Senhor, antes te lançaste ao despojo, e fizeste o que parecia mau aos olhos do Senhor?
Então disse Saul a Samuel: Antes dei ouvidos à voz do Senhor, e caminhei no caminho pelo qual o Senhor me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas destruí totalmente;
Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao Senhor teu Deus em Gilgal.
Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.
1 Samuel 15:1-23
Vamos entender este texto?
Saul foi levantado e ungido como rei de Israel. foi escolhido pelo povo mas deus lhe dá todos os recursos e ferramentas que daria mais tarde a Davi. Samuel vai lá e unge Saul, Saul a princípio era até profeta, foi usado por Deus em vitórias contra o povo de Israel, porém a fama de rei, a posição de reinar ou seja uma posição superior a todos do seu país, começou lhe subir a cabeça, Saul era servo de Deus e rei de Israel. mas chegou um ponto que para ele ser rei era importante, ser servo não era tão importante.
isso acontece hoje? sim com bastante frequência. para as pessoas hoje, ser rei ou seja ter uma posição na igreja é importante. agora ser servo de Deus não é tão importante assim.
mas voltando ao texto Saul agora se achava O REI . suas ações não limitavam a ouvir a Deus e agora no versículo 1 do cap. 15 que lemos Samuel é enviado por Deus a Saul e ordena que Saul vá até os Amalequitas e mate a todos dos homens até as crianças no peito, ou seja os bebês.
Ai você me pergunta assim: mas Deus mandou matar crianças???? isso mesmo. mandou sim, tinha um significado profético ali. quando Deus manda matar até as criancinhas de colo Ele estava nos ensinando que o pecado na nossa vida tem que ser arrancado por completo. até os mais bonitinhos. é pecado. pecado é pecado.
Saul então vai lá e destrói os amalequitas mas deixa vivo o rei deles e traz como despojo de guerra seus gados ovelhas e etc ...
observe ai a atitude de Saul, o ordem de Deus foi exterminar com tudo, não era pegar nada. mas Saul como rei achou que devia dar ouvido a voz do povo e leu o rei pra Israel e levou os animais para sacrificar pra Deus.
olha que absurdo. Deus fala mata tudo
Saul diz, não Senhor, vou sacrificar os animais pro Senhor.
veja a palavra de Deus a Saul.
Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
Deus muitas vezes não quer o sacrifício de alguém, quer apenas que lhe obedeça e ouça a sua voz.
Samuel então diz pra Saul algo que nos orienta bem quando vamos entender o que é idolatria
Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria.
o que Deus disse pra Saul através de Samuel?
a  sua desobediência é pra mim idolatria.
então veja aqui.
idolatria vai se dividir em três partes:
Idolo
Idólatra
Idolatria

Idolatria

idolatria é desobediência, Saul ali abandonou a ordem de Deus e entendeu que Ele faria melhor do seu jeito. 
todas as vezes que eu abandono o projeto de Deus e quero fazer do meu jeito eu estou cometendo idolatria porque estou desobedecendo a Deus.
Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.Deuteronômio 6:5E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
Lucas 10:27
Temos ai a ordenança de Deus dada na velha aliança e renovada na nova aliança. amar a Deus sobre todas as coisas.
todas as vezes que eu coloco alguma coisa acima de Deus na minha vida estou desobedecendo a Deus. portanto idolatrando.
No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo.
Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.
Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
Isaías 6:1-8
Isaías foi um exemplo. dá a entender neste texto que Isaías tinha uma ligação muito grande com este rei. ligação esta tamanha que o impedia de colocar a Deus em primeiro lugar na sua vida.
quando o Rei morreu ele teve o verdadeiro encontro com Deus.
O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará Salmos 23:1
 Vemos em Davi uma atitude diferente de Saul. atitude de um servo que colocava Deus sobre todas as coisas. as vezes idolatrava e errava mas reconhecia seu erro e pedia o perdão a Deus porque sabia que Deus era o primeiro na sua vida.
hoje não é diferente
quando praticamos idolatria?
as vezes colocamos coisas ou pessoas acima de Deus. se faço isso é idolatria.
Amo minha esposa, mas se a coloco na  minha vida acima de Deus, é idolatria.
Amo meus filhos mas se os coloco acima de Deus, é idolatria.
as vezes minha idolatria sou eu mesmo. me valorizo demais, acho que sei demais e isso atrapalha minha comunhão com Deus.

Idolo

o ídolo é aquele ou aquilo que é adorado. muitas vezes nas igrejas evangélicas não temos idolos de barro mas temos idolos de carne. são pessoas , homens e mulheres show que estão ai. as pessoas enchem os locais não pro Deus e sim pelo ídolo.

Idólatra

é o adorador. aquele que valoriza o ídolo, que coloca aquilo ou aquela pessoa acima de Deus na sua vida.

que esta matéria sirva de reflexão pra muitos que antes pensavam não ser idólatras e podem estar ai presos a uma idolatria dentro da própria igreja.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

o Louvor da igreja


Calvino e os Salmos

O sacrifício da Nova Aliança é o louvor diz Hb 13:15. Este louvor “é o fruto de lábios que confessam o seu nome”. É a Palavra que nos faz conhecer e confessar o Nome de Deus.o Louvor é o fruto da palavra pregada.

Como deve ser este louvor? Respondendo a esta pergunta, encontramos uma característica do

Culto Reformado: cantar salmos. Especialmente o reformador João Calvino é responsável por esta característica. Para ele, cantar salmos tem prioridade. Mas ele não sabia que Ef 5:19 e Cl 3:16 falam de “salmos... hinos e cânticos espirituais”? Claro que sabia. Por isso, Calvino não defendia o uso exclusivo dos salmos nos cultos, como alguns calvinistas pensam. Em sua primeira publicação litúrgica (1539), Calvino ofereceu ao povo de Deus não somente alguns salmos rimados, mas também alguns cânticos, baseados em trechos bíblicos. Na Igreja de Genebra se cantavam os Dez Mandamentos e o Credo Apostólico! 
Credo apostólico


Calvino não era contra o uso de hinos, desde que fossem baseados em versos ou trechos da Bíblia.

Mas os salmos tinham prioridade e Calvino fez questão de oferecer à Igreja todos os 150 salmos rimados. Ele concordava com uma palavra de Agostinho: “Ninguém pode cantar de modo digno perante Deus se não cantar aquilo que recebeu de Deus”. Por isso, Calvino concluiu que não há cânticos melhores do que os Salmos de Davi porque eles foram inspirados pelo Espírito Santo.

A MÚSICA NA DISPENSAÇÃO DA LEI

O trono de Deus é estabelecido em louvores e por isso a música existe desde o princípio e permanecerá para sempre, pois o nosso Deus será eternamente louvado.


Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
Jó 38:4-7
Mas nós bendiremos ao Senhor, desde agora e para sempre. Louvai ao Senhor.
Salmos 115:18
A música é eterna.
A música é um instrumento de louvor a Deus, um meio de expressão e acima de tudo uma força dinamizadora de poder, energia e vitalidade, capaz de exercer grandes influências não só nos seres humanos como também nos animais e nas plantas. Schimichi Zuzuki, musicólogo contemporâneo japonês, ao escrever um método de aprendizagem musical para crianças disse: “Meu propósito principal, não é o ensino da música. O que aspiro é formar bons cidadãos. Se uma criança escuta boa música, desde que nasce e aprende a executar um instrumento, adquirirá sensibilidade, disciplina, retidão e nela se formará um lindo coração”.

O SIGNIFICADO DA MÚSICA PARA OS JUDEUS

A Bíblia nos informa que a música sempre esteve presente na vida da nação judaica, como seu melhor meio de expressão. Daí a razão dos maiores eventos da história de Israel acharem-se registrados em cânticos (p. ex. Êx 15:1-21 e SI 126). “A história dos Judeus contém inúmeros acontecimentos em que a música desempenha papel importante, desde as muralhas de Jericó que caíram ao toque das trombetas, até o cuidado dispensado à música do grande templo de Jerusalém. Esse povo, que mostrava inclinação para a escultura e pintura e a quem era proibido representar a Deus por imagens, concentrou toda a sua força criadora na poesia e na música que serviam por excelência à religião” (Kurt Pahlan).

Foi no reinado de Davi que a música teve o seu maior desenvolvimento e, elevada ao nível de ministério, tornou-se exclusiva da religião. Davi sendo rei, músico e poeta, criou técnicas para fabricação de instrumentos, desenvolveu a arte do canto, com formas ainda usadas nas igrejas e instituições musicais em todo mundo e estruturou o ministério da música a serviço da religião, até hoje não superado.

O ministério dos Levitas 

E pôs os levitas na casa do Senhor com címbalos, com saltérios, e com harpas, conforme ao mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do Senhor, por mão de seus profetas.
2 Crônicas 29:25
 A música foi instituída no culto por Deus, no reinado de Davi (2 Cr 29:25). Sendo Davi músico e conhecedor do valor da música na vida de seu povo e da religião, passou a desenvolvê-la em termos de ministério, através do desempenho de quatro mil músicos com os seguintes critérios e funções: 

1. Critérios:
1.1. Escolha 
E pôs alguns dos levitas por ministros perante a arca do Senhor; isto para recordarem, e louvarem, e celebrarem ao Senhor Deus de Israel.
Era Asafe, o chefe, e Zacarias o segundo depois dele; Jeiel, e Semiramote, e Jeiel, e Matitias, e Eliabe, e Benaia, e Obede-Edom, e Jeiel, com alaúdes e com harpas; e Asafe se fazia ouvir com címbalos;
1 Crônicas 16:4,5
Os quatros mil não foram alistados por vontade própria, mas por vontade de Deus.

1.2. Purificação

Escolhidos da tribo de Levi, por exigência do próprio Deus, eram purificados para exercerem as funções determinadas no seu ministério.
Toma os levitas do meio dos filhos de Israel e purifica-os
Números 8:6
2. Funções:
2.1. Louvar (1 Cr 16:4,5)

2.2. Profetizar (1 Cr 25:1-3)

2.3. Ensinar (1 Cr 15:22 e 25:5-7)

2.4. Santificar (2 Cr 29:5)

Podemos destacar dentre as funções, o ensino da música e o desenvolvimento do canto. Davi juntamente com Quenanias e mais duzentos e oitenta e oito mestres criaram formas e desenvolveram técnicas de canto que até hoje são usadas em todo mundo. Vejamos alguns exemplos:

Regência de canto coletivo congregacional;
E os levitas: Jesuá, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá, Matanias; este e seus irmãos dirigiam os louvores.
Neemias 12:8
Regência dos cantores ou coral;
Como também, Maaséias, Semaías, Eleazar, Uzi, Joanã, Malquias, Elão e Ezer; e faziam-se ouvir os cantores, juntamente com Jezraías, o seu superintendente.
Neemias 12:42
Uso de instrumentos adaptados ao acompanhamento do canto.
E Matitias, Elifeleu, Micnéias, Obede-Edom, Jeiel, e Azazias, com harpas, sobre Seminite, para sobressaírem.1 Crônicas 15:21
Pela necessidade de tempo para a boa formação e bom desempenho do músico, o trabalho era permanente e de dedicação exclusiva. Davi, sendo músico, foi sensível a essa necessidade (1 Cr 9:33 e 6:31-32). A manutenção dos músicos era através dos dízimos e ofertas, porque o ministério fazia parte do sacerdócio, sob a responsabilidade do rei (Ne 12:46-47; 10:37,39; 13:10,12,14).

A MÚSICA NO NOVO TESTAMENTO

 Depois de um silêncio de quatrocentos anos entre os céus e a palestina, a música volta a aparecer como serva fiel da igreja, fazendo-se cumprir as palavras cantadas pelo salmista: “E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos verão isso e temerão e confiarão no Senhor” (SI 40:3). O novo cântico da graça e do amor brotou nos corações dos escolhidos como prenunciadores das novas de Salvação: “Magnificat” (Lc 1:46-55), “Benedictus” (Lc 1:68-79), “Glória in ExceIsis Deo” (Lc 2:14) e “Nunc Dimitts” (Lc 2:29-33). E a partir de então, os corações dos crentes romperam em cânticos, pela experiência da graça de Cristo, como jamais cantaram e deixariam de cantar. Conforme o testemunho de Plínio (109 A.D.), o cristianismo passou a ser chamado “a religião do canto”. 

A ATITUDE DE CRISTO EM RELAÇÃO À MÚSICA

A arte da música e do canto entre o povo de Israel, não se extinguiu com a dispensação do Velho Testamento. E é evidente, que na época de Jesus, a música continuava com as mesmas funções estabelecidas por Deus, a serviço da religião.
Por muitas vezes, Jesus foi visto, participando dos cultos e das festas solenes no templo, sem jamais, em qualquer ocasião proferir palavras de censura ou reprovação aos cânticos entoados. Os discípulos e a multidão O aclamaram com cânticos por ocasião da sua entrada triunfal em Jerusalém.
E, quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,Lucas 19:37
Possivelmente, Jesus cantou muitas vezes em sua vida. No entanto, a Bíblia faz referência especial à ocasião da Ceia, quando ele incluiu a música, consagrando-a a serviço do culto cristão (Mt 26:30; Mc 14:26).
E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
Mateus 26:30
A partir daquele momento, o ministério da música, na nova dispensação, era estabelecido como meio de expressão de fé e manifestação da graça divina através de Cristo.

COMO O MINISTÉRIO DA MÚSICA FOI ESTRUTURADO NO NOVO TESTAMENTO
 Cremos que o canto de glorificação a Deus cantado por Jesus, na Ceia, antes de ir para o Monte das Oliveiras, teve um sentido de resgate da música do Judaísmo para o cristianismo (Mc 14:26). A música expressão de fé, dom da graça divina e liberdade do evangelho, em Jesus, passa a pertencer ao “sacerdócio real” (1 Pd 2:9) ou ao reino e sacerdotes de Deus (Ap 1:6). Portanto, no Novo Testamento, a música se apresenta com uma estrutura nova e específica mas como um resultado ou aplicação do que ela foi no Velho Testamento. 
O apóstolo Paulo, por formação acadêmica, também sabia música e como doutor da lei, era grande conhecedor do ministério criado por Davi. Portanto, com conhecimento e sabedoria, orientou as igrejas com os mesmos princípios estabelecidos no Velho Testamento.

1. Em Relação aos Critérios

Na dispensação da lei a música era ministrada pelos levitas, cujos critérios eram: escolhidos e purificados (1 Cr 16:4-5 e Nm 8:6).
Na dispensação da graça é sacerdócio dos crentes, cujos critérios são: eleição e santificação (Ef 1:4 e 1 Ts 4:7).

2. Em Relação às Funções

Na dispensação da Lei as funções da música, exercidas pelos levitas, eram: louvar, profetizar, ensinar e santificar.
Na dispensação da graça as funções da música exercidas pelos crentes, são:

2.1. Louvar – “louvando com salmos, hinos e cânticos espirituais” (Cl 3:16 e Ef 5:19).
2.2. Profetizar – “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo” (Cl 3:16). Os levitas músicos transmitiam a palavra recebida de Deus (2 Cr 20:14). Os músicos crentes transmitem a palavra revelada como regra de fé e prática da vida.
2.3. Ensinar – “...instruindo-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais” (CI 3:16).
O preparo e a eficiência foram as grandes características do ministério da velha dispensação. Nele havia mestres como Asafe, Jedutum e muitos outros que, além de Davi, compuseram cânticos que não só edificaram o povo de Israel no passado, mas que até hoje edificam o povo de Deus.
2.4. Santificar – “Edificando-vos com salmos, hinos e cânticos espirituais” (Cl 3:16). Na dispensação da lei, os músicos eram ordenados a se santificarem. Na dispensação da graça, os crentes são eleitos para receber a marca da santificação que se expressa pelo testemunho de vida e pelo louvor. Deve existir coerência entre o que se vive e se canta.

A MÚSICA NOS NOSSOS DIAS

TEOLOGIA E MÚSICA

 Podemos dizer que existe uma única música certa para aquele específico lugar no culto. Não serve qualquer música em qualquer lugar. Tem que ser aquela. Pode ser até uma única estrofe. Naquele lugar tem a finalidade única de reforçar o que foi dito, tornar claro, subsidiar a Palavra. Disse Lutero: “em nome da Teologia, concedo à música o lugar maior no culto”. Ele não está dizendo que a música é mais importante que a Palavra, ou que a Teologia. A música tem que ser subsídio para a Palavra; se não for, ela estará fora do contexto. “Hoje o conjunto ‘Fulano de Tal’ vem aqui abrilhantar o nosso culto”. Por que? O culto não precisa ser abrilhantado. O culto não é uma festinha de aniversário. É fácil de perceber nos nossos dias uma confusão entre culto e festa. No Velho Testamento era mais fácil de se ver a distinção, porque existiam festas litúrgicas e momentos de adoração e sacrifício. Eram coisas diferentes. A festa era horizontal, era a hora de se alegrar no Senhor. 
Todo mundo se alegrava. Esta era a hora dos instrumentos, das danças, dos cânticos. Às vezes até no espaço do templo, inclusive, mas eram festas. Mas o culto sacrificial, o sacrifício, nem alegre era. Hoje temos misturado as coisas: Temos culto do pastor, culto do bebê, culto de formatura, culto das mães. Isso nos parece, criar algumas dificuldades para nós mesmos estabelecermos os limites. Até onde é “da mãe” e até onde “é de Deus”? Como vamos preparar o programa do culto e o sermão? 

OS BABILÔNIOS DE HOJE

Ouvimos muitas vezes pastores dizerem: “a gente precisa manter os jovens na igreja, os cultos precisam ser atraentes. Eu odeio essa música, mas tenho que deixar...” e quando cantam, muitos falam: “ainda bem que eles estão aqui, não estão no mundo”. É porque eles “estão aqui” que precisam fazer melhor que lá fora. Já houve uma época na nossa história reformada em que a música que acontecia nas igrejas era a melhor que se produzia naquele lugar. No séc. XVII, no séc. XVIII e no início do séc. XIX, se alguém visitasse uma cidade européia e quisesse ver e ouvir o que de melhor aquela população produzia, iria para a igreja. Lá havia a melhor música e a melhor arquitetura. Os músicos da corte do palácio iam lá aprender com os músicos da igreja. Havia uma romaria enorme até a cidade de Leipzig para aprender com Bach. Bach passou 45 anos de sua vida trabalhando como músico de uma única igreja (a igreja de St. Thomaz, em Leipzig). Sua obra inteira foi S. D. G. (Soli Deo Glori). Ele assinava assim. Essa era a sua finalidade; por isso ele fazia o melhor que podia, exatamente porque era para a Glória de Deus. O músico do palácio podia fazer de qualquer jeito porque fazia para ganhar dinheiro, era só para honrar o rei. Mas na igreja era o melhor que se podia produzir porque era para Deus. Percebe-se que mudamos radicalmente: estávamos na dianteira absoluta, e hoje isto mudou muito. Hoje nós estamos desesperadamente correndo atrás da música secular, para imitá-la, para ver se conseguimos manter o jovem dentro da igreja. É por isso que o povo não se importa mais com o nosso cântico de Sião. Os babilônios queriam ouvir o cântico de Sião, eram tocados em outros instrumentos, eram outros cânticos que não era o deles. Os babilônios (as pessoas fora da igreja) de hoje “não estão nem aí” com a nossa música. Hoje há várias rádios “gospel” tocando música o dia inteiro e não tem diferença nenhuma das outras (no sentido do estilo musical).

MÚSICAS BOAS E RUINS

 Mas a música continua tendo dois papéis no culto. O de impressão, de atmosfera, que ela já faz só com o instrumental. Mas o seu papel central no culto é o de expressão – é subsidiar o texto. E isso só acontece quando há um bom casamento entre os dois. Cada elemento diferente da música mexe com uma parte diferente do nosso organismo e isso faz com que sejamos integralmente atingidos, quer queiramos quer não, quer estejamos ouvindo ou não, quer sejamos perfeitamente hábeis, auditivamente, ou surdos completamente. A música consegue ser ouvida epidermicamente. A música influencia pessoas completamente surdas e altera o seu comportamento. Se delinear na mente de alguém a idéia de que estamos defendendo a música do hinário em detrimento dos novos cânticos (corinhos), ou defendendo coral em detrimento de conjunto, isso absolutamente não é verdade. Entendemos que existem hoje, muitas músicas novas boas e muitas ruins. A maior parte ruim por uma razão simples, porque elas ainda não foram filtradas pelo tempo; o tempo é um ótimo filtro. No séc. XVII também foi produzida muita coisa ruim, mas foi embora. Só ficaram as melhores. Existem muitas músicas novas boas sendo produzidas e, por outro lado, nos nossos hinários, existem muitas músicas que não são tão boas assim. Não é pelo fato de estarem no hinário que são boas. Como líderes, temos obrigação de analisar cuidadosamente os textos das músicas que estão nos hinários, dos hinos que vão ser cantados. Estamos, muitas vezes, cantando coisas impressas nos hinários em que nem sempre acreditamos. 

MÚSICA CERTA NO LUGAR CERTO

A nossa visão do que seja a música incorporada no momento de culto é que haja, primeiro, um trabalho muito consciente do líder na escolha do que vai se cantar; depois, aonde vai se cantar.

queria esclarecer um ponto em que a gente faz certa confusão. Existem hinos que são herança dos séculos XVII e XVIII, alguns são de estilo coral; alguns desses corais eram compostos e tinham cerca de 42, 43 e até 50 estrofes. Essas estrofes eram cantadas de acordo com o período por que se passava naquele momento. Por exemplo, se era uma época de Natal, cantava-se o trecho do hino que falava sobre o Natal. Muitas vezes, muitos desses hinos, são hinos que contam todo o plano da salvação. Esses hinos não foram compostos para ser cantados inteiros. Se você pegar o saltério de Genebra, por exemplo, que era o hinário de Calvino, ou o cancioneiro de Witemberg, de Lutero, vai encontrar muitos desses hinos. No saltério de Genebra vai encontrar o Salmo 119, inteirinho. Ninguém o cantava inteiro, evidentemente.
Cantavam-se trechos dos hinos, os trechos que tinham mais a ver com aquele momento de culto. Perdemos um pouco disso a partir do momento em que se passou a ter uma nova visão do hino: o hino apenas como subsídio musical do culto; canta-se o hino sem se preocupar com a letra. Se o culto está muito longo e o hino tem quatro estrofes e o coro, cantamos a primeira, a segunda e a última. Nunca a terceira. Mas às vezes a última começa com um “então”. “Então”, por que? Porque é a continuação da terceira. A nossa proposta é que cantemos as estrofes que servirem para aquele momento de culto. Pode até ser somente a terceira, se for a estrofe que sirva para aquele momento. Evidentemente, há hinos que não têm como ser partidos. Eles têm começo, meio e fim. Mas há muitos que são absolutamente compartimentados, eles foram pensados assim, para serem usados compartimentados. Vocês devem estar percebendo que isso exige trabalho e uma leitura cuidadosa.

PARÊNTESE NO CULTO

Quando começarmos a excluir isso, as coisas ganharão uma nova dimensão. Por exemplo, quando o grupo de jovens deixar de ser parêntese de culto. Por que é parêntese? Começa o culto, faz-se a leitura, e então passa-se ao momento de louvor. Abre-se o parêntese: o grupo vai para frente, afina os instrumentos e dirige o louvor. Canta-se uma vez uma música com todos, depois só as mulheres, então só os homens, explica-se o que o Espírito Santo faz na vida do crente; depois mais um cântico, mais um, outro mais.
Quarenta minutos depois, todo mundo em pé, fecha-se o parêntese e o dirigente diz: “agora vamos continuar o nosso culto...”. Esse é um grande erro, e é recente em nossa história cúltica. Quando nós todos éramos crianças, não havia isso. Isso começou a acontecer no final do séc. XIX, quando algumas denominações enfatizaram tremendamente o acampamento de jovens. Nasceu daí uma música especial para esses tipos de reuniões; chamados corinhos; mas a força maior surgiu, na verdade, nos anos 80, quando os acampamentos reuniam uma quantia muito grande de jovens e para esses acampamentos compunham-se e cantavam-se determinado tipo de música que não tinha nada a ver com a música que se cantava regularmente nas igrejas. Esses jovens passavam lá, um final de semana e quando chegavam na igreja queriam, com a maior das boas intenções, trazer aquela atmosfera, aquilo que sentiram lá no acampamento e a música que aprenderam e cantaram lá. Nessa mesma época, as nossas igrejas não estavam aparelhadas para oferecer um tipo de música alternativa de boa qualidade para os jovens. 

MÚSICA DE IMITAÇÃO

Será que a nossa música tem que ser uma imitação da música secular? Não! Será que, então, estamos defendendo aqui que devemos cantar somente os velhos hinos dos hinários? Também não. Será que estamos dizendo que os jovens não têm participação no culto? Também não. Gostaríamos muito de ver outra vez a música da igreja liderando o movimento cultural, que ela fosse melhor e nitidamente melhor.
Isso não é impossível. Temos visto isso acontecer em outros lugares, não no Brasil.
Nós, infelizmente, no Brasil, tivemos uma censura, uma lacuna muito grande. Quando os jovens procuravam por uma coisa nova não tinham isso sendo fornecido. A geração dos anos 30 cantou os hinos do hinário sem problemas; a dos anos 40, também, mas já cantou um ou outro corinho; a dos anos 50 cantou mais corinhos; a dos anos 60, só cantava corinhos; a dos 70 não quer cantar nada que não sejam as músicas novas. Por que? Porque quando a geração dos anos 50 e 60 procurou alguma coisa, não encontrou; os músicos sacros; se haviam, estavam calados; não havia ninguém compondo hinos, que pudesse ao lado do hinário, parecer como uma alternativa boa. Porque é muito fácil a gente falar para o jovem: “isso é uma droga”. Difícil é falar: “isso é melhor que isso” e fazê-lo sentir que é melhor mesmo.
Temos visto muito nas nossas igrejas pessoas falando assim: “O rock não pode”. “Por que?” “Porque não”. “Mas por que não?”, “Porque é do diabo”. “Mas por que é do diabo?” “Porque é”. Isso é resposta? “Esse tipo de música não pode por causa disso, disso, e disso”; “porque tem uma outra muito melhor, ouça”. Onde está essa parte? Não é só criticar: “esse conjunto de jovens é uma droga”. É mesmo, muitas vezes, mas onde está um melhor? Falta mostrar como fazer melhor, como fazer diferente. Pegar essa criatividade que está ai e multiplicar isso. Se for verdade que nos últimos anos a produção de música nacional sacra não esteve muito boa, para oferecer uma alternativa satisfatória, quem sabe os próximos anos serão melhores.
A geração passada quando quis cantar coisas novas não encontrou nada. Ou cantava as coisas velhas ou importava. E importou, num primeiro momento, dos Estados Unidos nem sempre as melhores coisas; num segundo momento imitou aquela música. Nas primeiras gravações de grupos alternativos jovens no Brasil, você tem música americana, autenticamente americana, traduzida para o português. Música jovem americana. Num segundo momento, música escrita no Brasil por eles mesmos, mas imitando o estilo que havia sido importado. Num terceiro momento, nacionalismo exacerbado; que condena tudo o que é importado e surgem os grupos superalternativos, proclamando que tudo que vinha de fora, em princípio, não prestava; a gente tinha que fazer uma coisa que fosse só nossa. É ai que se esbarrava num problema sério: de convencer o pessoal do Sul a cantar baião; isto é uma loucura, porque aquilo não era deles na verdade. Nós estamos tão fragmentados nessa questão cultural, que para o pessoal do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o coral alemão era muito mais música deles do que baião.

BOA PERGUNTA: E AGORA, O QUE A GENTE FAZ DOMINGO QUE VEM?

A primeira coisa: já vai melhorar muito quando lermos os textos dos hinos (seja dos hinários ou corinhos) cuidadosamente, e isso não é fácil de fazer: ler o texto criticamente quer seja um dos novos ou do hinário. É muito difícil porque: primeiro, quando lemos um hino impresso, lemos com respeito, pois consideramos uma palavra “meio inspirada”; temos dificuldade em criticar, ainda que esteja péssimo em linguagem e Teologia; a segunda dificuldade que temos em relação aos hinos é que muitos deles nos acompanham há muito tempo, então, estamos muito ligados emocionalmente a eles. Temos uma ligação emocional que não nos permite ser racionais, muitas vezes, para fazer uma análise honesta daquele texto. Se conseguirmos fazer isto seriamente, sempre, tanto com os hinos do hinário como com os novos, num primeiro momento; e, num segundo momento, feito esta seleção, encontrarmos o lugar “certo” deles acontecerem; e ao invés de um pacote de 40 minutos de música, usaremos dentre aquelas 6, 7, ou 8 músicas selecionadas, aquela certa para o momento certo, então o nosso culto passa a ter coerência e as pessoas começam a ter a sensação de começo, meio e fim. E isso já melhora no domingo que vem!
E depois, entendemos que a função dos líderes nas igrejas tem que ser despertar nas pessoas vocacionadas para a música o senso de responsabilidade de que estão fazendo uma coisa muito séria. Descobrir essas pessoas e levá-las para frente. Para frente não quer dizer para frente da igreja, para tocar. Quer dizer: “levá-las a aprender”. Ninguém tem mais desculpas de que não tem onde aprender. Há cursos ótimos, professores ótimos, em muitos lugares. É preciso resgatar a importância de se aprender música, que se perdeu na nossa cultura.
e pra finalizar: adorar e louvar, não é cantar simplesmente. é preciso ter uma coisinha chamada, vida de oração.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Como se deu o dilúvio?



"Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará. gn 6:17"

Por que Deus resolveu acabar com a humanidade num dilúvio?

texto base para entendermos bem o dilúvio está em todo o capitulo 6 , 7, 8 e 9 de gênesis. porém se fará necessário recorrermos a alguns outros pontos da bíblia.

antes de tudo vamos entender por que Deus ordena o dilúvio?
O ponto mais alto da maldade

"E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Gênesis 6:5"

qual o plano de fundo deste versículo?

Deus cria Adão de Adão fez Eva os dois tiveram vários filhos. mas a principio tiveram apenas dois filhos homens Caim e Abel, e lógico tiveram filhas mulheres também.

"E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.
E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
Gênesis 4:1,2"

"E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.
Gênesis 5:4"


ai podemos indagar : segundo o texto Adão só teve filhas depois de Sete.

vamos esclarecer isso. a preocupação da biblia não é genealógica, embora contenha genealogia, a preocupação é mostrar o plano de salvação do homem través da morte de Cristo. por isso não vamos encontrar detalhes mais especificos sobre as primeiras filhas de Adão, já que o importante era deixar registrado a arvore genealógica dos homens até chegar em Adão, porém com certeza eles tiveram filhas.
Caim mata Abel, Deus marca a Caim que fica andando errante no mundo porém marcado por Deus.
Caim tem filhos e seus filhos vão formando sua árvore genealógica e a cada geração que sucedia Caim, um era pior que o outro. a porto de Lameque um de seus descendentes compor o cântico da espada.

"E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar.
Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete.
Gênesis 4:23,24"

isso nos mostra que a geração que estava crescendo no mundo estava cada vez mais afastada de Deus, estava se tornando cada vez mais impossível resgatar dali uma nação onde desta nação viria o salvador do mundo .
o que acontece então?
a palavra diz que Deus visita novamente Adão e Eva e eles tem outro filho homem o qual colocam o nome de Sete. e a palavra diz que apartir dali o nome de Deus começa a ser glorificado na terra.

"26 E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor."

Sete agora dá início a uma descendência totalmente oposta a de Caim. Agora o povo estava glorificando ao Senhor, se glorificavam é porque tinham temor de Deus. não havia relato de pessoas ali seguindo os passos de Caim, aumentando a maldade.
esta descendência era tão especial que começa a ser chamada de Filhos de Deus e a de Caim de filhos dos homens.
á algumas especulações sobre isso onde alguns afirmam que quando a bíblia diz filhos de Deus se referia a anjos. bom pra que ninguém fique com dúvida vamos mostrar biblicamente que este pensamento está errado.

"Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu.
Mateus 22:30"

nesta passagem Jesus é indagado sobre uma mulher que casou com um homem que morreu e seu irmão casa com ela, este morre e o outro irmão casa e assim foi com os 7 irmãos. quando ela morresse também com quem ela ficaria no céu? no versículo acima vemos a resposta de Jesus. não se casam e nem se dão em casamento. são como os anjos. os anjos são seres criados não se reproduzem. por causa disso não havia necessidade de terem relação sexual, se os anjos o fizessem seriam por mero prazer já que não precisam de ter filhos.

"Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.
Salmos 8:5"

mais um texto dizendo que os anjos foram feitos, criados por Deus.
estes textos nos mostram que anjos foram criados e com propósitos especificos. temos classes de anjos cada uma com suas especificações.
portanto afirmar que aqueles chamados filhos de Deus eram anjos e se relacionaram com mulheres não tem embasamento bíblico.
anjos são criaturas de Deus, porém o homem já foi chamado de filho de Deus em outras passagens da palavra.

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
João 1:12"

agora a palavra nos afirma que esta geração ou descendencia chamada de filho de Deus se uniu, se misturou com a descendência de caim chamado filhos dos homens.

"Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Gênesis 6:2"

neste momento a maldade e o pecado dão um aumento muito grande porque quando se peca algo de Deus e se mistura com o mundo o senhor Deus não participa daquilo e o efeito é muito grande.
se a pessoa peca mas é do mundo a influência do diabo na vida da pessoa é de um jeito, mas se a pessoa é servo de Deus e dá brecha pra o pecado entrar a influência do diabo na sua vida é maior porque o outro já é do diabo este porém ainda não.
então juntando a geração de sete com a geração de Caim o resultado foi o aumento do pecado, maldade e violência.

"E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Gênesis 6:5"

olha ai, mal continuamente, estava cada dia pior.

Os gigantes
outra coisa antes de entramos no dilúvio em si é sobre os gigante nesta passagem o texto nos mostra quer havia gigantes e muitos se apoiam ai pra dizer que gigantes ali foi o resultado do relacionamento dos filhos de Deus com os filhos dos homens.
vamos ver o que a palavra e a arqueologia nos ensinam sobre gigantes?
http://www.gloria.tv/image/jw-player-52.swf?video=404995&duration=534

este video do link acima mostra como foi a luta de Davi e Golias.


esta é uma imagem arqueológica da grécia, comprovando a existência dos nefilins.
olha essa matéria

"Em vários lugares foram encontrados dezenas de fósseis, incluindo pegadas, que comprovam a existência de raças de homens gigantes. Como a que há nos arredores do Rio Paluxy, no Texas, EUA, que seria de uma mulher que possuía cerca de 3,05 m de altura e cerca de 454 kg de peso, ou o gigante fossilizado de 3,65 metros, que foi desenterrado durante uma operação mineira em County Antrim, Irlanda, ainda no século 19. Também no final dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Uma cópia do osso está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fóssil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA.
Mas a pergunta que não quer calar é: Por que essas descobertas não são divulgadas?

É muito simples: Tudo aquilo que não se encaixa na teoria evolucionista e funciona de alguma maneira para comprovar a veracidade bíblica é descartado. Primeiro, o que eles não puderem explicar vão tentar esconder, depois afirmar que é uma anomalia, e por último se calar e tentar calar a quantos puderem. O evolucionismo não explica satisfatoriamente a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.

Registros Bíblicos

Os escritores bíblicos falam de pessoas gigantes, com quase três metros de altura. Assim afirmam alguns textos bíblicos sobre esses gigantes:

"Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na Antigüidade". (Gênesis, 6: 4).

"Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos" . (Números, 13: 33).

"Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo. Pela medida antiga, a menor de um côvado que era de 45 cm, Golias tinha a altura de 2,85 a 2,90 mt mais ou menos". (I Samuel, 17: 4)

Leia mais: http://umanovaera.webnode.com.br/humanos-gigantes/"

vejam que tanto antes do diluvio existiam gigantes quanto depois do dilúvio.
se o motivo dos gigantes fossem os anjos relacionando com humanos antes do diluvio então não haveria relato de gigantes depois do dilúvio. afinal só Noé e sua familia se salvaram e nenhum deles eram gigantes.

O anuncio do dilúvio

Deus então decide acabar com a terra através do dilúvio.

"E disse o Senhor: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.

Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.
Gênesis 6:7,8"

veja que apenas um homem achou graça aos olhos de Deus. e lhe avisa sobre o dilúvio.

"Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.
Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume.
E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinqüenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura.
Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares, baixo, segundo e terceiro.
Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará.
Gênesis 6:13-17"

era uma tarefa muito difícil para Noé anunciar que o mundo acabaria com água, que água cairia do céu. porque naquela época não chovia na terra. o povo não sabia o que era chuva

"E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.

Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
Gênesis 2:5,6"

dai chegar para alguém e dizer: vai chover . era algo que só dava pra crer pela fé. e fé era algo que o povo ali não tinha.
a população da época era uma população totalmente ateísta, não criam em nada relacionado a divindade. viviam por si só.
algo parecido com os dias de hoje
noé durante o tempo de construção da arca evangelizou os povos ali.

"No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água;
1 Pedro 3:19,20"

quando Noé terminou a arca Deus o orienta sobre o que colocar na arca:

"E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão.
Gênesis 6:19

De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea.
Gênesis 7:2"

Deus ai orienta a colocar os pares de cada animal. dos animais limpos se colocaria sete pares dos animais impuros 1 par de cada. pra quem gosta de ver aqueles filmes da arca e pensavam que entrou um casal só de cada animal viram que ta errado.


vejam ai uma ilustração totalmente anti bíblica. mostrando apenas um casal de cada animal entrando na arca.

O dilúvio

o dilúvio é anunciado por Deus Noé entra na arca e a arca é fechada pelo lado de fora. não é Noé que fecha a arca.

"E os que entraram eram macho e fêmea de toda a carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro.
Gênesis 7:16"

já vi filmes ai onde mostram Noé fechando a porta da arca, se Noé tivesse acesso a porta da arca poderia se sentir tentado a abrir a porta para os que estivessem morrendo mas a arca tipifica a salvação do crente e quem salva é só Jesus. o homem não tem este poder.
Noé agora dentro da arca a porta da arca fechada por Deus por fora agora então chega o dilúvio.

"No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,
E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
Gênesis 7:11,12"

como disse antes ainda não havia chovido sobre a terra. ninguém conhecia o que era água caindo do céu. e podemos questionar. De onde veio tanta água?
bom na própria bíblia encontramos a resposta.

"E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.

E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
Gênesis 1:6-8"

este texto mostra que havia uma expansão chamada de céu e tinha água em cima do céu e embaixo do céu.

vamos entender,

acima do céu que vemos aqui temos uma barreira chamada camada de ozônio, depois desta barreira havia uma barreira de águas. por isso águas acima do céu e embaixo do céu que são os oceanos.

uma das coisas que filtra o raio ultra violeta além da camada de ozônio é a água. sendo assim o povo que existiu neste período antes do dilúvio chamado de pré diluviano tinha um oxigênio muito mais condensado, muito mais puro que o que temos hoje. por isso os homens da época viviam alguns por mais de 900 anos.
um outro relato interessante é que entre genesis 1 e 2 temos milhões de anos onde existiu a pangeia . o continente unido, na época dos dinossauros.
os dinossauros eram um tipo de lagarto e foi comprovado que eles tinham um pulmão muito pequeno para o tamanho deles.
como os lagartos crescem enquanto tem vida e o oxigênio era muito mais condensado eles viviam muitos anos . com certeza eles não conseguiriam sobreviver na terra de hoje como vemos nos filmes.



pulmões muito pequenos.


imagem cinematográfica totalmente impossível cientificamente e biologicamente exatamente pela ausencia desta água mostrada de gênesis.
então tínhamos água ao redor do planeta terra e água dentro do planeta.
pois bem quando o texto diz que "as janelas do céu se abriram" e caiu água sobre o terra, o que aconteceu na verdade foi isso.
toda aquela água que estava ao redor do paneta literalmente caiu dentro do planeta e pra isso acontecer demorou 40 dias pra toda aquela água cair.

veja este texto:

"Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos
Gênesis 6:3"

Essa queda da totalidade de vida do homem de 900 para 120 anos é resultado direto da falta de oxigênio condensado aqui na terra.
veja que não foi algo que se cumpriu da noite pro dia. Noé ainda viveu muitos anos foram diminuindo até o ponto que temos hoje, sem a camada protetora de água ao redor da terra, com a camada de ozônio quase destruída.


réprica da arca de Noé que esta sendo contruída na Holanda.

Antes de cristo alguns momentos eram marcados a partir da idade do personagem, quando não tem esta informação conta se a partir do ano zero nascimento de cristo. ou através das informações genealógicas.

"No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,
Gênesis 7:11""E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então Noé tirou a cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta.
E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca.
Gênesis 8:13,14"

Noé ficou portanto 1 ano e 7 dias dentro da arca.

"E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate.
Gênesis 8:4"


Imagens reais e contemporânea da arca de Noé na turquia no monte Ararat.

leiam esta matéria :

Um explorador analisa restos de madeira dentro do que alguns acreditam ser restos da Arca de Noé.

Um grupo de exploradores evangélicos chineses e turcos afirmam ter encontrado restos de madeira do que teria sido a Arca de Noé, no leste do Monte Ararat na Turquia.
De acordo com datações do carbono 14 os restos encontrados são de 4800 anos de idade, tempo no qual evangélicos e literalistas afirmam ter sido o momento em que a arca repousou no Monte Ararat.
Yeung Wing-Cheung, do Grupo de pesquisa internacional da Arca de Noé afirma “Não é 100% de certeza que seja, mas é 99,9% de que é a arca”.
Houve várias descobertas relatadas dos restos da Arca de Noé ao longo dos anos, mais notavelmente um achado pelo arqueólogo Ron Wyatt, em 1987. Na época, o governo turco declarou oficialmente um parque nacional em torno de seu achado,onde um objeto em forma de barco estendeu através das montanhas do Ararat.
O ministério evangélico continua acreditando que o achado é veridico e para isso chamou o holandês Gerrit Aalten para verificar a legitimidade da Arca. Aalten já acredita ser uma descoberta arqueológica legítima “Pois, é a primeira vez que a descoberta é bem documentada”.
Representantes do Ministério afirmam que a estrutura possui vários compartimentos, conferindo com a história bíblica de onde teriam sido colocado os animais.
Será pedido para a UNESCO oficializar a região como Patrimônio da Humanidade para que as pesquisas arqueológicas sejam feitas adequadamente.

fonte: https://reflexoesdehistoria.wordpress.com/tag/arca-de-noe-turquia-monte-ararat-verdade-ou-farsa-arqueologia-nefilins-gigantes-biblia-diluvio/

veja que é uma matéria de uma fonte não evangélica mostrando o acontecido.

o primeiro a encontrar estas madeiras ali afirma que pegou um pedaço da madeira e levou pra estudo e foi comprovado que aquele tipo de madeira não é comum, aliás nem existe na turquia, portanto seria impossível de explicar a existência daquilo ali.

outra coisa o fato de ser ela mesmo ou não mostra que a biblia tinha razão é a ciência descobrindo o que a palavra havia contado a muitos anos atrás.
há relatos sobre o dilúvio em várias civilizações
a história de Gilgamesh da babilônia é muito parecida com a nossa.

"Sudoeste da Tanzânia: Fala de rios que começaram a inundar. Que um deus disse para duas pessoas entrar em uma embarcação. Ele lhes disse para separar sementes e animais. As águas cobriram as montanhas. Finalmente, o dilúvio parou. Então um dos homens, querendo saber se a água secou soltou uma pomba. A pomba retornou. Mais tarde, ele solta um “falcão”, que não retornou. Em seguida, os homens deixaram o barco e levou os animais e as sementes com eles.
China: Uma tradição chinesa conta a respeito da família de Fa-He que foi salva de um grande Dilúvio, enviada pelos céus por causa da rebelião humana. Enquanto o mundo inteiro foi inundado, Fa-He, sua esposa, seus três filhos e três filhas foram salvos numa Arca. Eles então repovoaram a terra. Fa-He é considerado o fundador da civilização chinesa.
Babilônia – Gilgamesh, o héroi do grande épico, encontrou o velho Utnapshtim, que havia se tornado um deus em virtude da sua bondade e obediência aos deuses, salvando a humanidade e os animais de um grande dilúvio. Utnapshtim relatou sua história a Gilgamesh.
Os deuses vieram a Utnapshtim para avisá-lo da chegada de um terrível dilúvio. Eles mandaram que parasse seu trabalho, derrubasse sua casa e começasse a trabalhar imediatamente na construção de um grande barco com cento e vinte cúbitos de comprimento e cento e vinte cúbitos de largura. Ele devia vedar o barco com madeira e piche; devia levar animais de todas as raças, tanto machos quanto fêmeas, assim como sua família, provisões, ouro, prata e outras riquezas.
Depois que o barco ficou pronto, começou a chover torrencialmente. O dilúvio foi tão terrível que até mesmo os deuses ficaram assustados. Ea, o deus das águas que havia causado o dilúvio, viu que a catástrofe havia sido muito pior do que o planejado. Ishtar, a deusa da beleza, que havia falado de maneira maligna na assembléia dos deuses, causando o dilúvio, gemeu ao ver seus filhos “transformados em barro” como resultado dos seus atos.
Durante 6 dias e noites, um vento soprou sobre o dilúvio, e o clima se acalmou. Enquanto as águas baixavam, ficou claro que a terra havia sido devastada, e todas suas criaturas haviam sido aniquiladas, Utnapshtim baixou sua cabeça e chorou. O barco finalmente pousou sobre o topo do Monte Nirsir, ao norte. Sete dias depois, Utnapishtim soltou uma pomba. Como não havia terra onde pousar, ela voltou ao barco. Então ele enviou uma andorinha, mas ela também retornou. Finalmente, ele enviou uma gralha, e ela nunca voltou, Utnapshtim então soube que podia deixar o barco.
E a deusa Ishtar jogou seu colar aos céus como promessa de que nunca mais haveria um dilúvio formando assim o arco-íris. Chaldean
Caldeus: O deus Chronos advertiu Xisuthrus de uma inundação que viria e disse-lhe para construir um barco. O barco estava a cinco estádios por dois estádios. Deveria entrar no barco sua família, amigos e dois de cada animal (macho e fêmea). Veio o dilúvio. Quando as águas começaram a baixar, ele soltou algumas aves. Elas voltaram e ele percebeu que tinha lama em seus pés. Ele tentou novamente e obteve os mesmos resultados. Quando tentou pela terceira vez, as aves não retornaram. Assumindo que a água tinha secado as pessoas saíram do barco e ofereceu sacrifícios aos deuses.
Indía: Há muito tempo, um homem chamando Manu estava se lavando. Quando ele colocou a mão na jarra d’água para lavar as mãos, retirou um pequeno peixe.
O peixe falou com ele: “Se você tomar conta de mim e me proteger até que eu esteja totalmente crescido, irei salvá-lo de coisas terríveis que estão por vir”. Manu perguntou ao peixe: “O que está dizendo? Que coisas terríveis?” O peixe contou a Manu que haveria um grande dilúvio que destruiria todos os seres humanos da terra. Então, o peixe instruiu Manu para que o colocasse numa jarra de barro por segurança, e Manu obedeceu. À medida que o peixe crescia, Manu ia colocando-o em jarras de barro cada vez maiores, até que o peixe ficou totalmente crescido e pôde ser colocado no mar em segurança. Logo o peixe se tornou um ghasha, um dos maiores peixes do mundo.
O peixe mandou Manu construir um grande barco, já que faltavam poucos meses para o dilúvio. Quando as chuvas começaram, Manu amarrou uma corda do seu barco ao ghasha, que guiou-o em segurança enquanto as águas subiam. As águas subiram tanto que toda a terra foi coberta. Quando as águas baixaram, o ghasha guiou Manu ao topo de uma montanha.
Austrália: Existe uma lenda de um dilúvio chamado Dreamtime inundação. Riding sobre este dilúvio foi a woramba, ou o Gumana Ark. Nesta arca foi Noé, aborígenes, e vários animais. Esta arca pousou na planície de Djilinbadu onde ele ainda pode ser encontrado. Eles afirmam que a história do homem branco sobre a arca repousando no Médio Oriente é uma mentira que foi iniciada para manter os aborígenes na subserviência. Esta lenda é, sem dúvida, o produto das lendas aborígenes fusão com os missionários de visitar, e lá não parece ser todas as histórias cheias nativo da Austrália.
Grécia: A mitlogia grega relata a história de um grande dilúvio produzido por Poseidon, que por ordem de Zeus havia decidido pôr fim à existência humana, uma vez que estes haviam aceitado o fogo roubado por Prometeu do Monte Olimpo. Deucalião e sua esposa Pirra foram os únicos sobreviventes. Prometeu disse a seu filho Deucalião que construísse uma arca e nela introduzisse uma casal de cada animal, de forma análoga à Arca de Noé. Assim estes sobreviveram.
Ao terminar o dilúvio, a arca de Deucalião pousou sobre o Monte Parnaso, onde estava o Oráculo de Temis. Deucalião e Pirra entraram no templo, para que o oráculo lhes dissesse o que deviam fazer para voltar a povoar a Terra, e a deusa somente lhes disse:”Voltem aos ossos de suas mães” Deucalião e sua mulher adivinharam que o oráculo se referia às rochas.Destas formas, as pedras tocadas por Deucalião se converteram em homens, e as tocadas por Pirra em ninfas ou deusas menores, por que ainda não se havia criado a mulher.
México: Os nativos de Toltec tinham uma lenda dizendo que a criação original tinha durado 1716 anos, e foi destruída por um Dilúvio, onde somente uma família sobreviveu.
Astecas: Eles contavam que um homem chamado Tapi, que era piedoso, foi avisado pelo criador que ele deveria construir uma arca. Ele foi instruido a levar sua esposa, um par de cada animal que estava vivo para sua Arca. Naturalmente todos pensaram que ele estava louco. Mas, começou a chover e veio o Dilúvio. Os homens e animais tentaram escalar as montanhas, mas as montanhas foram inundadas também. Finalmente a chuva parou. Tapi soltou uma pomba e ela não retornou. No manuscrito asteca denominado como Código borgia, há a história do mundo dividido em idades, das quais a última terminou com um grande dilúvio produzido pela deusa Chalchihuitlicue.
Estados Unidos: Há muitas lendas entre as tribos indígenas. Segundo a tribo Ojibwe que tem vivido no Minnesota desde 1400, houve um tempo em que a harmoniosa maneira de viver cessou. Homens e mulheres começaram a se desrespeitar, famílias e tribos começaram a brigar entre si. Isto entristeceu Gitchie Manido (o Criador), mas ele esperou. Quando parecia não haver mais esperança, o Criador decidiu purificar a Mãe Terra através do uso da água. As águas vieram, inundaram a terra e pegaram todos de surpresa. Somente poucos seres viventes sobreviveram. Waynaboozhoo sobreviveu agarrado à um tronco de madeira (flutuando) juntamente com outros animais.
Índios Delaware: Na época primitiva, o mundo vivia em paz, mas um espírito do mal entrou e causou uma grande inundação. A terra foi submersa. A poucas pessoas se refugiaram nas costas de uma tartaruga, tão velho que sua concha havia recolhido o musgo. Um mergulhão voou sobre suas cabeças e orou foi a mergulhar sob a água e levar até a terra. É encontrado apenas um mar sem fundo. Então, o pássaro voou para longe, voltou com uma pequena porção de terra em sua conta, e orientou a tartaruga para um lugar onde havia uma mancha de terra seca.
Dilúvio Inca: Na mitologia dos incas, Viracocha destruiu os gigantes com uma grande inundação, e duas pessoas repovoaram a Terra (Manco Capac e Mama Ocllo mais dois irmãos que sobreviveram. A religião é um forte elo entre as várias culturas andinas, sejam elas pré-incaicas ou incas. A imposição do Deus Sol é um forte elemento da crença e dominação através do mental, ou seja, daquilo que permanece impregnado por gerações nas concepções e mentalidades destas culturas, adorando o Deus imposto e entendendo ser ele o mais importante. Pedro Sarmiento de Gamboa, cronista espanhol do século XVI, relata como os Incas narravam sua criação e as lendas que eram passadas através da oralidade de geração em geração, desde o surgimento de Viracocha e seus ensinamentos, procurando definir um homem que o venerasse e fosse pregador de seus conhecimentos. Em algumas tentativas de criar este homem, Viracocha acaba punindo-o com um grande dilúvio pela não obediência como comenta Gamboa(2001),:
Mas como entre ellos naciesen vicios de soberbia y codicia, traspasaron el precepto del Viracocha Pachayachachi ,que cayendo por esta trasgresión en la indignación suya, los confundió y maldijo. Y luego fueron unos convertidos en piedras y otros en formas, a otros trago la tierra y otros el mar,y sobre todo les envió un diluvio general, al cual llaman uñu pachacuti , que quiere decir “agua que trastornó la tierra”. Y dicen que llovió sesenta días y sesenta noches, y que se anegó todo lo creado, y que solo quedaron algunas señales de los que se convierteron en piedras para memoria del hecho y para ejemplo a los venideros en los edificios de pucara que es sesenta leguas del Cuzco. (p. 40)
A narração do dilúvio está presente entre muitos povos e culturas por todo o mundo. O início de tudo, ou seja, a criação, é um fator muito importante para estabelecer relações e explicações sobre o que não se conhece e o que não foi vivido. Assim, os mitos e lendas buscam criar uma ancestralidade, um ponto em comum que defina a origem e o começo do cosmos e tudo existente nele, ou seja, o conhecer de si mesmo, do próprio homem inserido na natureza, buscando sua sobrevivência e continuidade de sua existência e a harmonia com os elementos naturais e sobrenaturais.
Groelândia: A terra foi virada e todos os homens morreram afogados, exceto um homem e uma mulher que repopularam a terra.
Egito: Os egípcios tinham uma lenda de que os deuses certa vez purificaram a terra com um grande Dilúvio. Apenas uns poucos pastores escaparam.
Inglaterra: Os druídas tinham uma lenda que o mundo tinha sido repopulado através de um justo patriarca que tinha sido salvo de um Dilúvio numa Arca. O Dilúvio foi enviado para destruir o homem por causa de sua iniquidade.
Polinésia: Eles tinham estórias do dilúvio em que 8 pessoas tinham sido salvas.
Ilhas Fiji: Os habitantes de Fiji contam que no Dilúvio só se salvaram 8 pessoas.
Perú: Os peruanos dizem que um homem e uma mulher se salvaram num caixão que ficou flutuando nas águas da inundação.
Uro: O povo uro (ou uru), que habita próximo ao Lago Titicaca, crê numa lenda que diz que depois do dilúvio universal, foi neste lago onde se viram os primeiros raios do Sol.
Maia: A mitologia do povo maia relata a existência de um dilúvio enviado pelo deus Huracán.
Segundo o Popol Vuh, livro que reúne relatos históricos e mitológicos do grupo étnico maia-quiché, os deuses, após terminarem a criação do mundo, da natureza e dos seres vivos, decidiram criar seres capazes de lhes exaltar e servir. São criados então os primeiros seres humanos, moldados em barro. Porém, esses seres de barro não eram resistentes ao clima e à chuva e logo se desfizeram em lama.
Então, os deuses criaram o segundo tipo de seres humanos, à partir de madeira. Essa segunda humanidade, ao contrário da primeira, prosperou e rapidamente se multiplicou em muitos povos e cidades (tudo indica que é nessa época da segunda humanidade que se passam as aventuras dos gêmeos heróis Hunahpú e Ixbalanqué contra os senhores de Xibalba). Mas esses seres feitos de madeira não agradaram aos deuses. Eles eram secos, não temiam aos deuses e não tinham sangue. Se tornaram arrogantes e não praticavam sacrifícios aos seus criadores. Então, os deuses decidem exterminar essa segunda humanidade através de um dilúvio. Ao contrário da maioria dos outros relatos conhecidos sobre dilúvios, nenhum indivíduo foi poupado.
Após a catástrofe, a matéria prima utilizada para moldar os novos seres humanos foi o milho. Foram criados quatro casais, que são considerados os oito primeiros índios quiché. Eles deram origem às três famílias fundadoras da Guatemala, pois um dos casais não deixou descendência.
Pascuenses: A tradição do povo da Ilha de Páscoa diz que seus ancestrais chegaram à ilha escapando da inundação de um mítico continente, ou ilha, chamado Hiva.
Mapuche: Nas tradições do povo Mapuche igualmente existe uma lenda sobre uma inundação do lugar deste povo (ou do planeta). A lenda se refere à história das serpentes, chamadas Tentem Vilu e Caicai Vilu.
O DESAPARECIMENTO DE ATLANTIDA: Alguns alegam que o Dilúvio foi a causa do desaparecimento de um grande continente que foi engolido pelas águas. No caso nos vem a mente Atlântida, outros referem-se a Lemúria (Império Mu), que é anterior aos atlantes. De qualquer forma parece que todos os povos falam da fatalidade da humanidade com o elemento água.
estes relatos nos mostram que o dilúvio foi realmente universal e não parcial, afinal vemos relatos inclusive nos EUA do outro lado do mundo inclusive.

"À medida que se aprofundavam os poços, apareciam novas camadas com cacos de cântaros, potes, tigelas. O fato de a cerâmica continuar extraordinariamente inalterada chamou a atenção dos exploradores. Parecia ser exatamente igual às peças encontradas nos túmulos reais. Donde se concluía que, durante muitos séculos, a civilização dos sumérios não sofrera modificações dignas de nota. Devia ter atingido um alto grau de desenvolvimento em tempos muitíssimo remotos. Quando, depois de muitos dias, um dos trabalhadores gritou para Woolley que haviam chegado ao fundo, ele desceu lá pessoalmente para se certificar. Com efeito, ali terminava aqui e ali havia vestígios de fogo. “Finalmente!”, pensou Woolley. Com cuidado, examinou o solo do fundo do poço e viu que era limo, puro limo do tipo que só se formava pela sedimentação na água! Limo naquele lugar? Woolley procurou uma explicação. Só podia ser areia de rio, uma acumulação de aluviões do Eufrates em outras eras. Aquela camada devia ter-se formado quando o grande rio estava avançando seu delta mais para o interior do golfo Pérsico. Até hoje continua esse avanço da foz do rio para o golfo, onde a nova terra se estende cerca de vinte e cinco metros a cada ano mar adentro. Quando Ur estava em seu apogeu, o rio Eufrates passava tão perto dela que a grande torre escalonada se espelhava nas suas águas, e do alto do seu santuário devia avistar-se o golfo Pérsico. As primeiras habitações deviam ter sido construídas sobre o limo do antigo delta ."

trecho do livro E a biblia tinha razão pg 33, 34 com informações arqueológicas comprovando o dilúvio.

portanto o dilúvio foi:

universal
foi usada a água ao redor da terra
existe sim provas arqueológicas do dilúvio.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Para onde vão as almas dos mortos em Cristo?

Para onde vão as almas dos mortos em Cristo?


Introdução

Esta é uma pergunta um pouco comum de se ouvir.
Alguns por receio nem mesmo fazem mas também tem esta dúvida.  E resolvi postar aqui este assunto para poder tirar qualquer dúvida dos irmãos.
A primeira coisa a se saber para entendermos o assunto é que somos pecadores desde Adão expulsos do paraíso e só poderíamos entrar na eternidade independente se agora ou depois,  mas só poderíamos entrar na eternidade depois da morte de Cristo.
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"João 14.6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

Aí vem a pergunta :
_e os servos que morreram antes da morte de Cristo?
Segundo João 14.6 não poderiam subir porque Jesus ainda não havia morrido.
olha ai as palavras de Jesus. "ninguém vem ao pai a não ser por mim." isso é bem direto, era impossível mesmo para os que vieram antes foram segundo o coração de Deus, como Davi. era impossível subir ou estar na eternidade. Jesus precisaria morrer como o cordeiro eterno que tira o pecado do mundo.
outra coisa, observe na oração de Jesus no getsêmani como ele diz:

“Pai, se queres, afasta de mim este cálice; entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu desejas!” Lucas 22.42
veja nesta passagem que não tinha outra opção, se tivesse o pai "passaria" o cálice, mas não tinha.

bom então baseado nisso podemos dizer que aqueles que morriam antes de cristo mas que seriam salvos ficariam em algum lugar esperando a morte do cordeiro pra depois alcançarem a salvação.

Antes do sacrificio de cristo na calvário


Vamos ver na bíblia o que ela nos ensina sobe isso?

"Lucas: 16. 19. Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente. 20. Ao seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; 21. o qual desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. 22. Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. 23. No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio. 24. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. 25. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. 26. E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. 27. Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, 28. porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. 29. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30. Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. 31. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos."

temos ai uma parábola muito conhecida. o que temos que definir aqui?
  1. parábola é uma ilustração, esta historia não aconteceu mas ilustra, mostra como era algo que acontecia na época.
  2. hades. esta palavra vem do grego e pode ser traduzida por sepultura ou lugar vazio.
muito bem , no relato bíblico vemos que os dois personagens morrem, os dois são sepultados. ver. 22
agora veja o 23. não diz que lázaro estava no hades, diz que o rico lá do hades via um lugar chamado seio de Abraão e lázaro ali. 
o que estava acontecendo?
os dois lugares eram proximos um do outro, porém havia um abismo que separava quem estava no hades que aqui a palavra melhor para traduzir talvez fosse inferno. um abismo separava quem estava no hades de quem estava no lugar chamado seio de Abraão.
de início já tiramos uma lição dai sobre a morte e o inferno. vamos ver 
ver. 24: o inferno é um lugar realmente de tormento e no inferno existe mesmo fogo. fogo literal 
ver. 25: entendemos ai que o inferno é um lugar de consciência. as pessoas que estão ali sofrendo, sabem porque estão ali. suas memórias não são apagadas, não ficam ali vegetando mas ficam sofrendo com a mesma intensidade que sofremos hoje aqui no sentido de sentir dor, lembrar das coisas. quem estiver no inferno vai lembrar do que ele fazia aqui em vida, vai lembrar das oportunidades que teve pra ir nos cultos e preferiu ficar em casa por coisas bobas, vai se arrepender de tantas coisas e assim como o rico sua consciência vai querer voltar atrás e agora sim arrepender e reconciliar com Deus. não por amor, mas por medo de sofrer o tormento que agora é eterno veja o diálogo do rico ali mas agora já é tarde.

bom então antes da morte de cristo é isso os mortos que seriam salvos iam para este lugar chamado seio de abraão que ficava no seol (lugar dos mortos) ou (lugar mais fundo) era separado por um abismo do hades porém não eram atormentados como eram os que ficavam no hades, no ver. 26 diz que lázaro ali era consolado.

Depois do sacrifício de Cristo na cruz

bom mas o título deste post é para onde vão os mortos em cristo, então isso nos leva para a segunda parte agora da nossa explanação sobre o assunto.

"Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos." Rm. 14.9


Jesus já era senhor dos vivos, em seu ministério terreno anunciou o reino e muito creram nEle. e Ele deixou bem claro:" Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Jo 14.6" . os vivos sabiam que só jesus é o caminho, vc entra num caminho e sabe que aquele caminho leva a um destino e Jesus era e é o único caminho que leva ao céu. a verdade, porque? porque Jesus é o único caminho verdadeiro e a vida ou seja se vc seguir este caminho alcança a vida eterna em cristo Jesus. mas e quanto queles que estavam mortos mas que em vida serviram a deus foram fiéis a Deus em todas as coisas? homens como Moisés, Neemias, Davi ? homens que acreditamos que serão salvos porque só Deus sabe realmente se merecem a salvação.
os patriarcas Abraão Isaque e Jacó?
entendam que eles não podiam subir para a eternidade porque o acesso ainda estava bloqueado.
ai o texto de romanos diz que Jesus morreu para se tornar senhor dos mortos e dos vivos.
como assim? não é que Jesus foi evangelizar quem já havia morrido não, isso é anti biblico. que já morreu morreu. temos que buscar a Deus em vida, depois de morto não adianta mais.
mas o texto diz que Jesus morreu pra ser senhor dos mortos também.
vamos entender isso?

"Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens.
Ora, isto - ele subiu - que é, senão que também desceu às partes mais baixas da terra? Ef. 4:8,9"

"e o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades. Ap. 1.18"

"1 Pedro: 3. 19. no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; 20. os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água."

Estes versículos mostram o seguinte.  Jesus morreu na cruz. No momento que ele morreu e ele ficou morto por três dias.
Ali vai acontecer algo interessante Jesus vai lá no seol e pega ou seja resgata as almas daqueles que estavam lá no seio de abraão. 
Mateus diz que na crussificacao de Cristo houve várias ressurreições e Lucas nos conta que a partir da morte de cristo os salvos já iriam para outro lugar não mais o seio de abraão. 
Veja Jesus falando com o ladrão " hoje estarás comigo no paraíso "

Efesios mostra que Jesus levou cativo o cativeiro 
Este cativo era as almas dos que estavam no seio de abraão. 

Portanto essas almas sobem com Jesus. 
Mas isso ainda não responde a pergunta.
Pra onde vão as almas hoje? 
Vamos entender isso agora.

PRA ONDE VÃO AS ALMA HOJE? 

Apocalipse: 6. 9. Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram. 

Este texto nos mostra as almas no céu debaixo do altar. 

Não está falando aí que é nossa morada eterna. O noivo ainda não casou. 

As miradas ainda estão sendo preparadas por Deus pai.
Jesus disse :
Meu pai trabalha até agora. 

Paulo escreve:
O que os olhos nunca viram e o coração nunca sentiu Deus preparou em seu favor.

As almas dos mortos em Cristo ainda não se encontraram no casamento do noivo Paulo diz que no arrebatamento os primeiros a encontrarem com o noivo vai ser os que já morreram. Mas esquadro este dia não chega é ali. Num lugar reservado lá na eternidade debaixo do altar é que estão as almas dos mortos em Cristo aguardando o grande dia!